. Estava a ser um dia duro e longo. No seu intimo, ela só esperava não o encontrar. Não queria ter que esbarrar com o rosto (im)perfeito dele nem se cruzar com o seu cheiro. Mas, como de todas as vezes em que ela decidia não querer saber mais dele, lá vinha a sua pessoa, como sempre com aquele seu sorriso mesquinho. Tentou beijá-la, mas ela virou a cara. Porque agiu ela assim ? Bem, ela descobriu. Descobriu que todas as promessas e juras que ele lhe fizera não tinham passado de uma farsa, de uma cultura de palavras cheias de ilusão. Também sabia que ela tinha sido a miúda que ele mais amou até ali, mas que agora não passava de um objecto nas suas mão, uma espécie de gozo que ele transmitia perante os amigos, que tanto a odiavam. Agora, ela não era amor, nem sequer atracção, era apenas rotina. Mesmo assim, e sem saber ainda, ele perguntou-lhe: "amas-me ?". Ela, sempre sincera, acenou afirmativamente com a cabeça. De seguida, ele questionou-a, mais um vez: "dás-me outra oportunidade?" E, embora ele estivesse a usar aquele sorriso que sabia que a ela era praticamente impossível de resistir, a miúda que tanto o amava respondeu decidida: "não".

um dia,  farei como esta miúda. Também eu serei capaz de te dizer que não.
para já ? fica sabendo que te amo. 
Repito,    A.M.O.T.E !

Sem comentários:

Enviar um comentário

Expressa-te !
A tua opinião é fundamental ♥